sexta-feira, 24 de junho de 2011

ARCANJO: NOVO ÁLBUM DO ETERNA

"A paz a todos.

As composições e gravações do nosso novo disco andam a todo vapor, já definimos o nome oficial do nosso novo disco de estúdio que conterá 10 músicas inéditas e uma super surpresa abençoada que irá impressionar a muitos...

Estamos felizes e orando a cada nota que colocamos nas músicas e cada palavra que escrevemos em nossas novas letras.

Podem esperar mais um grande disco abençoado.

Deus abençoe a todos e muito obrigado por tudo.

Abraços, ETERNA."

Deste álbum a banda já disponibilizou para download os singles: "Turning Back" e "In God We Trust",  um tributo a um dos pioneiros do christian metal, "stryper".


Todo o trabalho foi produzido no Estúdio NF,de propriedade  do novo vocal da banda, Neno Fernando, e a capa mais uma vez foi criação do guitarrista e artista plástico Paulo Frade, que comenta:.

“É muito bom trabalhar com o Neno, ele respeita as opiniões e é muito competente. Creio que isso ajudou bastante, pois trabalhamos como um verdadeiro time. Seu estúdio tem uma ótima sala e equipamentos. Fiquei muitíssimo feliz com o resultado da gravação, nem parece que foi feito no Brasil!

Quanto a capa, procurei representar uma batalha celestial onde os Anjos de Deus lutam contra os anjos caídos, porém quem está na frente é o Arcanjo Miguel.”

“Houve uma grande batalha: Miguel e seus anjos lutaram contra o Dragão. O Dragão também lutou, junto com seus anjos, mas foram derrotados, e não houve mais lugar para eles no céu (Apocalipse, 12, 7-8)”.

Todos os usuários cadastrados no site poderão fazer o download da capa e do mp3 das músicas. Mas, não se esqueça, para fazer o download você deverá estar logado.

 

quarta-feira, 15 de junho de 2011

"UN-CLASSIC ROCK"

Acabamos de  comemorar mais um aniversário desta revolução musical denominada “rock and roll”. São mais de  meio século de um petardo sonoro que vem atravessando gerações e pulsando nas veias de uma legião de seguidores de todos os cantos do mundo.

E, quando se fala em todos os cantos do mundo, obviamente se constata que, de todos os lugares deste planeta emergem todos os dias novas e infinitas bandas dispostas a traduzir em novos acordes seu fascínio por este rítmo musical, concorrendo para sua perpetuação na história.

Não é exagero, portanto, afirmar que, de tantas bandas que já surgiram e que surgem a cada piscar de olhos, milhares delas são formadas por excelentes músicos e que fazem ótimos trabalhos. Não é demais também concluir que em função disso acabam por lograr certo êxito em suas pretensões dado o número de fiéis seguidores que conseguem arregimentar e que lhes garantem a sobrevivência.

Interessante lembrar então, que, sucesso não é sinônimo de fama e fama não implica necessariamente em sucesso.

Infelizmente, na cultura do país que vivemos estes dois substantivos parece que não são distintos. Há uma pré e uma ocupação intensa no sentido de inserir na mente das pessoas a idéia de que só tem valor quem aparece na mídia, ou seja, só faz sucesso quem tem fama.

No universo do rock, em particular, costumamos citar como exemplo as estrelas do firmamento: se olharmos para cima durante à noite veremos milhares de estrelas brilhando, porém, uma boa parte delas já não existe mais há muitos anos. O que vemos na realidade é apenas o brilho de cada uma  rompendo a barreira do tempo e refletindo no presente o que elas foram no passado.

Assim acontece com nossos veículos de comunicação, inclusive os especializados em rock and roll (o que é uma pena) que só dão ênfase às bandas precursoras dos vários estilos que se derivaram da idéia original e que ganharam a aceitação do grande público rockeiro, bem como a outras antigas que, embora sem o rótulo de vanguardistas, foram disseminadoras destas várias vertentes e que, igualmente obtiveram grande repercussão por seus trabalhos.

Nada, absolutamente, contra à reprodução de suas obras e a valorização destas bandas e artistas, a quem se imortalizou com a expressão “clássicos”, mas, dar ao rock uma conotação de  “flash back” como fazem atualmente algumas emissoras e a grande mídia nacional, é o mesmo que incutir no inconsciente da sociedade em geral a idéia de que o rock and roll acabou e que não existem mais bandas ou artistas que produzam rock, ou que, os que existem não merecem notoriedade pelo fato de não serem os precursores do rítmo que tocam ou por não se lhes reconhecer um talento que só às grandes feras do passado pode ser atribuído. E o triste é que,  para melhor caracterizar este “enterro” do rock and roll nem os trabalhos  mais recentes destas bandas antigas que ainda estão na ativa são difundidos.

À vista disto a Pastoral do Rock visa num de  seus objetivos e dentro de sua limitação, promover a difusão dos trabalhos de infinitas outras bandas que não se perfilam neste rótulo de “clássicos”, mas que, igualmente (ou senão melhor) produzem uma música de primeiríssima qualidade e sobretudo, com uma preocupação social muito grande evidenciada em suas mensagens e que não são conhecidas da grande nação rockeira.

É um desafio? Sem dúvida. Mas, não é este espírito desafiador que sempre norteou os caminhos do rock and roll?


Carlos Santos

quarta-feira, 8 de junho de 2011

DEPOIMENTO DE JUNINHO AFRAN

Juninho Afram, da banda Oficina G3, fala sobre o rockeiro em sintonia com o Evangelho.

O Rock n’ Roll é um estilo de música que sempre gera polêmica dentro das igrejas. Por ser um ritmo  marcante  e  carregado  de  valores  no  mundo  secular,  como  liberdade sexual, uso de drogas,  tatuagens  e  piercings,  muitas   igrejas,  tanto    tradicionais  como  renovadas,  ainda   apresentam  certa  resistência a  este  gênero musical.

Apesar do preconceito, os  jovens  cristãos  que  escolheram  o  Rock como  um estilo de vida, procuram usá-lo como ferramenta para a propagação do evangelho e,  com isso, muitas  vidas estão  sendo alcançadas. Hoje, já não é  nenhuma  novidade  que,  no meio  evangélico, muitas  bandas  e  cantores  se  consolidaram  com  este ritmo e defendem o estilo  como  uma maneira eficaz de ganhar almas para o Reino de Deus.


O cantor Juninho Afran (foto), guitarrista e vocalista de uma das melhores   bandas   de  Rock   pesado  do  país,  o  Oficina G3,  é   um  dos  que   vivem  essa prática  de  evangelização  através desse rítmo tão polêmico.  Ele afirma  que o  estilo musical não está ligado ao grau de santidade  ou  intimidade  do  cristão   com  Deus. “Vida com Deus não está  relacionada  a  usos  e  costumes,  com  a  cor da roupa e com a posição diante Dele.  Nós  gostamos de  rock’ n’ roll,  assim  como tem gente que curte outros estilos de música”, declarou o cantor.


 

Embora já exista nas igrejas uma enorme  diversidade de ritmos, grande  parte  dos  jovens que   optaram  pelo Rock, como    um  estilo de vida, ainda sofrem   com a resistência dos  pais e dos familiares,  devido a imagem negativa que Rock n` Roll transmite no mundo secular. “Obedecer  as regras é bíblico. Acho que o grande ponto de tudo está aí. Quando o jovem respeita as regras, eledá um testemunho à essas pessoas. Eesse testemunho é o  que  vai fazer  a diferença”, aconselhou Juninho, que disse  já  ter  sofrido discriminação por  causa do seu estilo.

Segundo o cantor, o jovem roqueiro pode mostrar aos pais e à igreja que  ele  tem uma  vida com Deus e é um servo  valoroso,   independente  da sua opção  musical.   Para  Juninho,  esta  atitude fará  com  que  os  pais  confiem  nos  filhos  e   permitam  que  eles  ouçam o Rock. Através  do testemunho, os  pais  irão  dar  mais  atenção  ao  estilo  e  poderão  perceber  que  as músicas também louvam a Deus.

Ao  ser    questionado   sobre  o  uso  de  tatuagens  e  piercings,   o cantor   afirmou   que  apesar  de  alguns integrantes do Oficina G3 usarem estes adereços, o objetivo da banda não é o de fazer apologia a isso. “A gente quer   mostrar     Jesus ,  e   não  usos  e    costumes.      Nem      mesmo   promover    estilos   de      roupas, cabelos, essas coisas.Nossa  razão  é Jesus, e queremos que as pessoas se  aproximem  de Deus   e  sejam íntimos de Dele”, afirmou.

Juninho Afram disse ainda que é  necessário sempre respeitar a opinião dos pais.  “Se  os pais permitem,  tudo  bem,  mas,   se    não,  devemos   respeitá-los,   assim   como   a igreja   a  que   pertencemos.   Precisamos respeitar as autoridades e honrar essas autoridades, sejam nossos pais ou pastores. Isso é bíblico. Como diz a Bíblia: rebeldia diante de Deus, é como pecado de feitiçaria”, concluiu.


Reporter: Juliana Miguel
Contribuição: Leonardo Sousa