terça-feira, 31 de maio de 2011

O ROCK SEGUNDO PADRE ANTONIO LIMA


Um movimento de agitação que leva a nossa juventude ao mundo da droga, da idolatria, da desordem? E essa nova proposta de uma evangelização pelo rock? No passado, se sabe que tudo começou mais ou menos assim.

Mas o “rock católico” é uma nova proposta de evangelização. Vejo quanta gente linda por aí, da alma bela e do coração enorme !

E os que ouvem o “rock normal” quando não tem um principio cristão eles precisam ser olhados de um modo especial, não creio que devam ser deixados de lado.

Conheço muitos deles que hoje são cristãos, comprometidos com a igreja, inseridos num movimento ou outro em suas comunidades, etc. O Cristo deles é um Cristo jovem. Eles são jovens. Suas histórias de mudança de vida são fantásticas.

As primeiras motivações pelas quais o “rock” nasceu e tomou seu espaço não foram, claro, das melhores, repito, e por isso se pensa em geral que também “essa onda” seja estranha.

O que incomoda e o que faz pensar mal dos “jovens roqueiros”? Pelo excesso de volume, porque não se entende nada? Porque se vestem diferente e extravagantemente? Porque se vestem de preto? Porque usam seus cabelos longos e brincos na orelha?

Creio que esses não sejam padrões de julgamento objetivos da imagem de uma pessoa.

Podemos fazer aqui um salto de qualidade porque música é expressão, comunicação, encontro, alegria e se nós cristãos conseguirmos  por também o “rock evangelizador” nas mãos, este pode se transformar também em uma obra em suas mãos e força regeneradora. Lembro-me que Bob Dylan, poeta, como muitos o consideram, cantou diante do Santo Padre João Paulo II em sua viagem para os Estados Unidos.
 A música causa incômodo? Mas, é a musica que causa incômodo ou quem a canta? São duas coisas diferentes, mas, ao mesmo tempo difícil de separar uma da outra.

O cristão pode juntar, seja a música e quem a canta, continuando a transformá-la em um estilo de vida evangélico e renovador, testemunhando com a vida antes que com palavras a beleza da vida em Cristo.
ROCK E MÚSICA SATÂNICA 

Dizem que rock é música satânica, seja ele qual for. Não creio que essa seja uma verdade absoluta. Música é sempre música, arte é sempre arte, onde as duas coisas são inseparáveis da inspiração.

A criação de uma música define a intenção religiosa do coração do artista e o que tem em seu interior? Acho muito limitado esse modo de pensar. Me desculpem os entendidos em música, os musicistas e os críticos de música que pensam assim.

Creio que, o que faz a diferença entre escutar uma “canção rock religiosa” e uma “canção religiosa bem “light” é somente a intenção com a qual se escuta. Só precisa filtrar as coisas.

Para o músico todo estilo musical vale, porque seu interesse é aprender, explorar técnicas, lances, vocais, ritmos e assim por diante.

O mal onde está? Está lá onde eu escuto uma determinada música para alimentar dentro de mim uma adesão ao mal, seja ela qual for. Só isso. Mas, também, se escutarmos determinadas canções religiosas, onde se fala do amor de Deus sem por claramente a palavra “Deus”, pode-se tranqüilamente atribuir tais poesias a pessoas que estão apaixonadas. E como!

O que se escuta por ai é que rock seria coisa do “encardido”, acredito que isso seja generalizar demais.  Geralmente, quem faz um comentário desse tipo sem especificar e se explicar, aqui só existem duas coisas: ou a pessoa não tem uma definição correta do que seja “musica”, “composição”, “arte” e “modalidade artística”, ou vêem o mal onde não existe, infelizmente. Mas, existem bandas e músicas rock que falam do encardido? Sim.

O que é pecado? É tudo aquilo que não é segundo Deus, isso das pequenas às grandes ações, pensamentos, vontades e assim por diante.
Será que o único pecado seria de ser “rockeiro” ou escutar rock? Se isso for absolutamente pecado este é o único que existe?
Me desculpem, mas, esse modo de pensar cheira a farisaísmo.

Conheço padres que só  admitem determinadas canções em suas paróquias, em seus encontros para jovens e padres que não aceitam outras. Grupos litúrgicos e não litúrgicos, que só cantam as canções do livro “Louvemos O Senhor” e outros que não as  admitem e vice versa. Eles estão pecando? Não. É questão de gosto e como se diz: gosto não se discute.

Seria interessante que os entendidos de liturgia, de música religiosa, de gêneros... de canto e canto coral e solo pudessem abrir seus horizontes para a riqueza da arte e do saber.

Creio também que Deus não se deixa vencer em generosidade, bondade e compreensão porque Ele é tudo isso, porque é Amor,e o Amor não sabe senão amar e quem tenta viver no Amor só busca amar. 

"QUEM DISSE QUE ROCK E' COISA DO DEMONIO? QUEM SABE O QUE E' A BELEZA DA MÚSICA EM SI NÃO FALA ISSO"!
. . . Tenho apenas dois cds de Rock and Roll, um deles do U2 e outro de Rick Wakeman. Mas, já ouvi muitos. E tenho ouvido os da Codimuc. Não toco e não canto, mas ouço e presto atenção nos jovens que os cantam. Também não toco nem canto tango, samba, salsa, merengue, e pelo menos cinqüenta gêneros de música, mas, quando alguém as toca, se me despertar a atenção eu ouço. Não gosto de algumas letras, nem de alguns arranjos e melodias, mas ouço. Da música de câmara  à opera, passando pelos mais diversos estilos, acho que posso aprender alguma coisa. E aprendo.

Tenho ouvido, desde meu tempo de seminário, que o rock é musica demoníaca, porque faz mal a quem o canta e ouve. Leva ao pecado. Mas, já vi gente de vida belíssima cantando e ouvindo rock. Conseguiram ser tão bons e tão santos como os que só ouvem gregoriano, Bach ou Debussy. E já vi pessoas cruéis, mal humoradas e violentas gostarem de música sacra e hinos de igreja. Aos sessenta anos de vida, com milhares de viagens, a gente vê de tudo.

É verdade que alguns grupos de rock têm comportamento errado, usam drogas, falam de satã na mídia e em suas letras até o invocam. Mas é justo dizer que os outros 90% de grupos que tocam, cantam e gritam rock são todos servidores do demônio? Pode não ser música litúrgica; pode não dar a mensagem com a mesma serenidade que outros gêneros musicais; pode até não servir para determinados encontros pastorais, mas daí a dizer que é música inspirada pelo demônio vai enorme distância...



Pe. Antonio Lima / RCC Nacional

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Demorou mas saiu...

Até que enfim... Depois de algum tempo, a Pastoral do Rock está de volta a ativa e dessa vez pra ficar! Agradecemos a todos pelas quase 500 visitas e pelo apoio que muitos amigos têm nos dado para que esse projeto se torne realidade. Sabemos que ainda falta muita coisa para ser feita, afinal estamos no início de uma longa jornada, muitas batalhas ainda serão travadas, muitos obstáculos serão impostos, porém nada nos desanimará, pois temos Deus ao nosso lado e sob Seu comando, marcharemos até o fim!   
Esperamos que gostem do novo visual e continuem aguardando mais novidades!!!!
Que Deus abençoe a todos!!!!

Demorou mas saiu...

Depois de muito