segunda-feira, 29 de agosto de 2011

O ROCK CONTRA AS DROGAS

O abuso e a dependência das drogas é um grande problema enfrentado por toda a sociedade. Além dos prejuízos sociais, as drogas causam graves distúrbios físicos nos seus usuários. O conhecimento dos efeitos danosos causados pelas drogas na saúde do indivíduo pode ajudar na prevenção do seu uso.

As drogas não somente interferem no funcionamento cerebral normal, criando sensações de prazer, mas também tem efeitos a longo-prazo no metabolismo e atividade cerebral, e num determinado momento, as mudanças que ocorrem no cérebro podem transformar o abuso em dependência. As pessoas viciadas em drogas têm um desejo compulsório e não conseguem deixar as drogas por vontade própria. 

Necessário lembrar, entretanto, que a dependência é claramente tratável e os benefícios deste tratamento pode ter um profundo efeito não apenas nos usuários de drogas, mas também na sociedade como uma diminuição da criminalidade e violência, redução da contaminação da AIDS, acidentes automobilísticos e outros fatores associados às drogas.

A construção de uma sociedade mais fraterna e constituída de pessoas saudáveis começa exatamente, nos dias de hoje, por esta batalha ingrata a ser travada contra a expansão do consumo e do tráfico de drogas que é também uma das bandeiras que a Pastoral do Rock resolveu empunhar ao lado da ONG “Sou Feliz Sem Drogas”.

Infelizmente, na contramão de toda esta preocupação social, existem pessoas que lutam para conseguir exatamente o contrário, ou seja, torná-la mais acessível às suas vítimas (como o são o álcool e o cigarro), através de sua legalização.

E, como já sabemos que, pela cultura de nosso país, nossos governantes e políticos não dão a mínima para os valores morais e para o bom senso e só se preocupam em não contrariar os apelos populares, seja de que natureza forem, simplesmente pelo fato de serem bem votados em futuras eleições, estamos nos mobilizando para dar uma resposta à esta pequena sociedade que quer a legalização das drogas através de uma passeata marcada para o próximo dia 17 de setembro em Campinas, a partir das 10h em frente à Catedral Metropolitana.

Pedimos a todos, portanto, que divulguem este manifesto ao maior número de pessoas possível para que possam estar lá neste dia conosco, a fim de engrossar o coro daqueles que lutam para uma sociedade sem drogas e sem violência.

Maiores informações no blog: www.soufelizsemdrogas.blogspot.com

Agora um vídeo e uma mensagem da banda brasileira de power metal, Angellia, sobre o assunto:

sábado, 20 de agosto de 2011

DINHEIRO NÃO SE PODE COMER

O padre espanhol Joan Enrique Reverte de 37 anos seria somente um padre a mais se não tivesse uma segunda vocação: a música.

Mas, o gênero que o agrada não é o tradicional das missas e nem o pop de alguns sacerdotes, Pe Jony, como ficou conhecido, gosta de rock pesado.

 

Pe Jony já gravou dois discos sendo que seu primeiro, “Provocando La Paz”, entrou na lista dos cem discos mais vendidos na Espanha.

 

Suas músicas abordam problemas sociais mundiais como: discriminação, desarmamento, meninos de rua, globalização e justiça social. Tudo o que o padre arrecada com os shows que realiza e com a venda de seus discos vai para obras de caridade, através de uma ONG chamada: “Espanhola Manos Unidas”

 




“Tenho uma personalidade própria que talvez contraste com o que há na Igreja agora, mas estou fazendo o que tenho que fazer,” diz ele. E acrescenta:

“Se me criticam, vejo de quem isso parte. Me preocupa mais que sejam críticas feitas por ignorância ou intolerância. Se saem de quem não faz nada e ainda falam mal das inciativas boas e nobres, respondo: enquanto você está sentado no sofá reclamando, eu estou ajudando os outros.”

“A base de minha música é um pouco a minha experiência de vida. São canções sociais, humanas e espirituais que, para mim, são muito importantes. Estive na África e na  América Central e vi coisas que me deram muitas inquietações. Acho que só há paz com justiça social. Acredito sim que outro mundo é possível, com outra forma de organização e de convivência”.

“Pai nosso que estás no céu, vem e olha isto. Que o pão nosso de cada dia não se gaste em armas. Se somos irmãos, porque nos matamos?”

“Paz, Jesus e rock and roll”, diz o padre em uma de suas músicas.  

Vejam  agora do que estamos falando:






























sexta-feira, 12 de agosto de 2011

PARUSIA: VOCÊ ESTA PREPARADO?

No dia do juízo final, quando o Verbo, revestido da majestade de Deus, vier julgar o mundo com Seu poder divino, não virá mais como aquele pobre miserável que era quando nasceu do seio da Virgem, num estábulo, no meio dos animais, ou como morreu entre os ladrões.

Nesta primeira vinda, o poder de Deus estava escondido Nele, que, como homem, O deixou sofrer penas e tormentos. Não que a natureza divina estivesse separada da natureza humana,  mas foi necessário sofrer como homem para expiar os nossos pecados.

Mas, não é assim que Ele virá no momento supremo: Ele virá com todo Seu poder e todo o esplendor de sua própria pessoa.

Aos justos, inspirará um temor respeitoso e, ao mesmo tempo,  um grande júbilo. Mas, parecerá terrível aos olhos dos condenados, porque os pecadores vê-lo-ão com o olhar de medo e perturbação que  tem dentro de si próprios.

Vejam como enxerga o mundo uma visão doente:  No sol brilhante vê apenas trevas, enquanto o olho são vê nele a luz. Mas, não que a luz tenha algum defeito, nem tampouco o sol que muda. O defeito está no olho do cego.

Desta mesma forma  os condenados verão o Filho de Deus: entre trevas, ódio e confusão. E será por culpa de sua própria enfermidade e não por causa da Majestade Divina com a qual Jesus aparecerá para julgar o mundo.

“Quem crê no Filho tem a vida eterna; quem se nega a crer no Filho não verá a vida” (Jô 3,36)”

Em qual situação você se encontra?

Escrito por Catarina de Sena (1347-1380)

Ouça agora esta pregação e em seguida a paulada  da banda americana Recon, do cd "Behind Enemy Lines" com o hit: "Take Us Away - The Rapture"

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

SEXO, DROGAS E ROCK AND ROLL

O corpo é para o Senhor e o Senhor é para o corpo. Ora, Deus, que ressuscitou o Senhor, ressuscitará também a nós pelo seu poder. Não sabeis que vossos corpos são membros de Cristo? Não pertenceis a vós mesmos. Glorificai, portanto, a Deus em vosso corpo. (1 Cor 6,13-15.19-20)

Esta exortação, extraída da Sagrada Escritura, é realmente a grande pedra, a maior de todas as que foram colocadas nos sapatos dos que se aventuram a seguir os caminhos de Cristo.

Manter nosso corpo digno de glorificar a Deus através dele implica em opção pela pureza e pureza incide em castidade. Castidade? Em pleno século XXI? Com este fortíssimo apelo sexual em que está mergulhada a sociedade atual?

É, com certeza, coisa de louco. Mas, louco é a melhor definição do cristão para os dias de hoje.

É imprescindível que se esclareça, portanto, para aqueles que quiserem ser, ou insistir em continuar sendo cristãos de fato (e não apenas rotulados como tais) que esta virtude moral tem em vista impregnar de RAZÃO as paixões e os apetites da sensibilidade humana e implica, por conseguinte, num domínio constante de si mesmo e na prática de uma ascese adaptada às idades e circunstâncias da vida.

O cristão verdadeiro é louco por que vive sob um reinado onde a observância de seus valores impede que haja aquelas centenas de milhares de processos que abarrotam as prateleiras dos cartórios judiciais de todo o país, com demandas sobre pensão alimentícia, investigação de paternidade, divórcio, entre outros e não proporciona ao jornalismo carniceiro a chance de mostrar recém nascidos abandonados pelas mães e achados em sacos de lixo ou lugares piores, tão em moda hoje em dia.

Mas, se por um lado, o mundo está mergulhado nesta enorme crise de valores e de instituições, deve-se totalmente ou em grande parte, à decadência dos costumes e preceitos morais tão preconizados pelo cristianismo.

Louvar a Deus através do corpo na concepção salvífica pressupõe uma batalha espiritual fortíssima contra as tentações e a conseqüente abstinência de práticas abomináveis, mas tão vivenciadas como:

- Fornicação (união carnal fora do casamento);
- Prostituição (substituição da dignidade pelo prazer venéreo);
- Estupro (prazer obtido através da violência à intimidade sexual de outra pessoa);
- Masturbação (prazer sexual obtido fora das conjunções carnais);
- Homossexualidade (fechamento do ato sexual ao dom da vida);

E de pragas sociais como:

- Adultério (quebra da aliança feita com Deus e com o cônjuge);
- Aborto (interrupção voluntária da gravidez);
- União livre (recusa em dar forma jurídica e sacramental a uma união marcada pela intimidade sexual);
- Divórcio (rompimento da promessa de viver com o cônjuge até a morte).

Se a observância dos valores cristãos nos remete a uma preocupação moral quanto à preservação do corpo, nos direciona também em relação aos cuidados no aspecto físico relacionado à sua saúde e no que se refere às atitudes e comportamentos sociais.

Desta forma, a virtude da temperança recomenda evitar também toda espécie de excesso, tanto em relação à comida e ao fumo, como principalmente o uso imoderado de álcool e o consumo de drogas entorpecentes.

O Espírito clama por santidade e o sacrifício da Cruz nos dará toda força para entender e viver: sexo só no casamento, drogas só para fins terapêuticos e rock and roll para pregar a obediência a Deus.