terça-feira, 13 de agosto de 2013

CURA-NOS, SENHOR, DO PECADO.

"Para Deus não existe o estuprador; existe o ser humano que, infelizmente, estupra e existe o estupro. Ao primeiro Ele ama e ao segundo Ele odeia.

Para Deus não existe o assassino; existe o ser humano que, infelizmente, mata e existe o assassinato. O primeiro Ele ama e ao segundo Ele odeia.

Para Deus não existe o ladrão; existe o ser humano que, infelizmente, rouba e existe o roubo. Ao primeiro Ele ama e ao segundo Ele odeia.

Para Deus não existe a prostituta; existe o ser humano que, infelizmente, se prostitui e existe a prostituição; Ao primeiro Ele ama e ao segundo Ele ama.

Para Deus não existe o gay; existe o ser humano com esta tendencia e existe o  homossexualismo. Ao primeiro Ele ama e ao segundo Ele odeia.

Para Deus não existe o pecador; existe o ser humano que peca e existe o pecado. Ao primeiro Ele ama e ao segundo Ele odeia.

A diferença entre Deus e o diabo é justamente esta: Deus ama o ser humano que peca e odeia o pecado; enquanto que o diabo ama o pecado e odeia o ser humano que peca.

Deus, para agir em nossa vida, faz questão de se mostrar e exige-nos a fé; o diabo, ao contrário, para agir à vontade em nossa vida, convence-nos de que ele não existe."

Carlos

Mensagem da banda Cattólica: "Cura Senhor"

segunda-feira, 15 de julho de 2013

CHAMADOS A ESCOLHER AMAR E SER AMADOS

Todos somos capazes de fazer o bem, como de fazer o mal. Não nascemos maus; toda a gente tem em si algo de bom; uns escondem-na, outros ignoram-na, mas a bondade está neles. Deus criou-nos para amarmos e sermos amados; assim, escolher um caminho ou outro é uma espécie de teste que Deus nos envia. Deixar de amar pode levar-nos a dizer sim ao mal, sem nos apercebermos sequer para onde isso poderá conduzir-mos. Felizmente, temos a possibilidade de tudo ultrapassar por meio da oração. Se nos voltarmos para Deus, derramaremos alegria e amor sobre aqueles que nos rodeiam; pelo contrário, quando o mal se apodera de alguém, essa pessoa pode derramá-lo em torno de si.

Quando entramos em contato com uma pessoa nessas circunstancias, façamos tudo para ajudá-la e para lhe mostrar que Deus continua a interessar-se por ela. Rezemos muito para que ela volte a descobrir a oração, para que recupere a Deus dentro de si e volte a encontrá-Lo nos outros.

Todos fomos criados pela mesma mão amorosa. O amor de Cristo continua a ser mais forte que o mal que há no mundo; temos, pois, de amar e de ser amados - é tão simples como isso, e não devíamos ter de travar tão grandes combates para lá chegar.

"Madre Tereza de Calcutá"

Oratório - Banda Finlandesa de Power Metal: No Return From Hell


quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

ONDE ESTÁ VERDADEIRAMENTE A LIBERDADE?

Há dias em que os aviões atravessam o céu a velocidades prodigiosas, sobrevoando o mosteiro.
O ruido de seus motores assustam os passarinhos que se aninham nos ciprestes de nosso cemitério. Em frente ao convento, atravessando os campos,  há uma estrada alcotroada por onde circulam toda hora, caminhões e carros de turismo que não se interessam pelo mosteiro. Uma das principais vias férreas da Espanha também atravessa os terrenos do mosteiro.
Ouve-se dizer que tudo isso é liberdade, mas, quem meditar um pouco, verá que o mundo se engana no meio daquilo a que chama liberdade.
Onde se encontra, então, a liberdade? Encontra-se apenas no coração do homem que ama a Deus. Encontra-se no homem cuja alma não está presa nem ao espírito nem à matéria, mas apenas a Deus. Encontra-se nesta alma que não está submetida ao eu egoísta; na alma que voa por sobre seus próprios pensamentos, os seus próprios sentimentos, o seu próprio sofrer e fruir. A liberdade está nesta alma cuja única razão de existir é Deus, cuja vida é Deus e nada mais do que Deus.
O espírito humano é pequeno, é reduzido, está sujeito a mil variações, a altos e baixos, a depressões, a decepções, etc., e o corpo tem uma grande fraqueza. A liberdade está, portanto, em Deus. A alma que, passando realmente por sobre tudo isso, funda sua vida n’Ele, pode dizer-se que goza de liberdade na medida do possível para quem está ainda neste mundo.
Escrito por São Rafael Arnaiz Baron (1911-1938), monge trapista espanhol.