quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

A CIÊNCIA REVELANDO DEUS

“A ciência reveladora de Deus pode ser vista com uma flor permanentemente aberta da qual emergem as verdades simples, registrando as complexidades e a magia do passado, e fazendo-nos ver que não deveríamos esquecer nunca a canção que nos foi dada escutar. O conhecimento de Deus é uma indagação objetiva e constante”.


Da banda “YES” cujo nome representa o “SIM” dado a Deus.


RAZÃO, CIÊNCIA E FÉ


É comum pessoas questionarem a existência de Deus, principalmente aquelas que não vivem uma espiritualidade profunda. Certamente, quando se coloca a razão acima da Fé, ou mesmo quando se quer aproximar de Deus por uma ciência humana insana, fica totalmente perdido, pois, na mesma forma que não se consegue provar pela ciência a não existência de Deus, tem um coração fechado e insensível para render-se a Ele.

Embora Deus não precise provar a ninguém que Ele existe, deixa o homem mergulhar na sua busca. Afinal, Ele deu ao homem o poder de desvendar os mistérios humanos e, quanto mais o homem mergulha nesta tentativa de provar a não existência de Deus, mais Ele vai se tornando visível ao mundo.




As grandes personalidades intelectuais, os cientistas, são os maiores formadores de opinião. São aqueles que possuem o dom do convencimento. As grandes personalidades são aquelas que têm a facilidade de levar à sociedade mais intelectualizada informações de convencimento. São os dotados de palavras fáceis, são os respeitados em seus argumentos. Sendo assim, quando estes se rendem a Deus aceitando sua existência, certamente arrastam milhares e milhares de pessoas também para Deus.

Assim, Deus vai, através de todos os homens, tornando-se conhecido e aceitado. Tanto pelos humildes que, através da simplicidade, do jeito manso de vivenciar a Fé, vai se tornando conhecido, amado e respeitado pelos milagres que faz através da oração, pelas inúmeras graças que concede aos filhos orantes espalhados pela humanidade, como também pelos mais intelectualizados.

Deus conhece a sede de seus filhos, sabe que, embora haja tanta subjetividade no homem, embora pareça que os homens são tão diferentes entre si, Ele sabe que, no coração  humano existe uma busca incessante pela verdade, por este encontro pessoal com Ele. Como dizemos que a rebeldia é no fundo uma carência afetiva, o ateísmo é, muitas vezes, esta rebeldia explícita do homem para com Deus, simplesmente por não compreender este amor do resto da humanidade por Ele. Um ciúme e, ao mesmo tempo, uma necessidade de amar e conhecer a Deus.

Na verdade, a maior parte das pessoas que se consideram atéias são aquelas que possuem certo grau de intelectualidade e assim, acabam se fechando ao mundo da razão. Se Fechando para o mundo da espiritualidade. E assim não têm a possibilidade de ter o encontro pessoal com Deus por mergulharem numa razão cega e permissiva.

Finalizando, vemos que ocorrem duas situações para aqueles que se aprofundam na tentativa de provar a não existência de Deus: uma delas é a conversão, o rendimento e a transformação dessas pessoas em Seu maior testemunho, escrevendo belas obras. A outra situação é triste: muitas dessas pessoas que não se rendem acabam sendo pessoas amargas, fechadas e angustiadas. Temos várias biografias de filósofos que deixaram grandes obras para a humanidade que são sempre citadas, mas que viveram atordoados, e que acabaram terminando suas vidas como começaram, ou seja, num pleno vazio. Deixaram muitas obras, porém viveram totalmente infelizes e angustiados.

Temos dois exemplos interessantes na psicologia. Dois grandes pais: Freud e Jung. Um com uma vida conturbada e problemática, que deixou profundas teorias da mente humana, mas que, pelo que conhecemos de sua vida foi complexa. 


Do outro lado, Jung, discípulo de Freud, também pai da psicologia no mesmo nível intelectual, que igualmente trouxe para a humanidade profundas teorias, mas que, no entanto, pode desfrutar o sabor de sua vida sem jamais negar a fé. 


Mais uma demonstração de que, para crer em Deus não precisa desapegar da razão, pois: razão, ciência e fé caminham juntas.

Por Ataíde Lemos, extraída do site “Recanto das Letras”


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