sábado, 23 de junho de 2012

O VALOR DA FAMÍLIA

O Papa Bento XVI afirmou, em sua fala de abertura da Conferencia de Aparecida, que:
A família é “patrimônio da humanidade, ela constitui um dos tesouros mais importantes dos povos latino-americanos e do Caribe. Ela tem sido e é escola de fé, palestra de valores humanos e cívicos, lar em que a vida humana nasce e se acolhe generosa e responsavelmente.
A família é insubstituível para a serenidade pessoal e para a educação de seus filhos”
Nessa mesma linha, o Documento de Aparecida diz:
“Acolhemos a toda a realidade do continente como um dom: a beleza e fertilidade de suas terras, a riqueza de humanidade que se expressa nas pessoas, famílias, povos e culturas do continente. Proclamamos a alegria do valor de nossas famílias na América Latina e no Caribe. (DA, 6)
É uma alegria e uma esperança a multidão de nossas crianças, os ideais de nossos jovens e o heroísmo de muitas de nossas famílias que, apesar das crescentes dificuldades, seguem  sendo fiéis ao amor.
Sabemos que as culturas dos povos do Continente oferecem valores que constituem uma resposta aos anti-valores da cultura dominante: comunitarismo, valorização da família, abertura à transcendência e solidariedade.
Constatamos que:
 - Nossas tradições culturais já não se transmitem de uma geração à outra;
- A própria família, que tem sido um dos veículos mais importantes da  transmissão da fé, é profundamente atingida por tais mudanças.
Infelizmente nossas tradições culturais coexistem em condições desiguais com a chamada cultura globalizada, que se impõe através dos meios de comunicação  de massas.
Estes meios de comunicação invadiram todos os espaços  e todas as conversas, introduzindo-se também na intimidade do lar.
Esta cultura globalizada enaltece o pluralismo cultural e religioso, prega o individualismo como característica da atual sociedade.
Este individualismo gera o relativismo ético e a crise da família.
Estas mudanças culturais dificultam a transmissão da Fé por parte da família e da sociedade; fazem com que se abandone o BEM COMUM para a busca imediatista dos desejos individuais, da sexualidade, do prazer e do poder.
Numa sociedade como a que existe em nosso continente economicamente desigual, dominada pelo individualismo,  pelo mercado e pelo lucro devemos contemplar os rostos daqueles e daquelas que sofrem e entre estes rostos, temos que ver os jovens que, por vários motivos não podem se desenvolver e constituir uma família.
Além disso, milhões de pessoas e famílias vivem na miséria e inclusive  passam fome.
A violência que atinge todo o mundo atinge também,  de várias formas, a família, onde vemos a crescente violência intra-familiar.
Texto elaborado a partir do Documento de Aparecida, de julho de 2007, idealizado por Carlos Signorelli.


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