quarta-feira, 8 de junho de 2011

DEPOIMENTO DE JUNINHO AFRAN

Juninho Afram, da banda Oficina G3, fala sobre o rockeiro em sintonia com o Evangelho.

O Rock n’ Roll é um estilo de música que sempre gera polêmica dentro das igrejas. Por ser um ritmo  marcante  e  carregado  de  valores  no  mundo  secular,  como  liberdade sexual, uso de drogas,  tatuagens  e  piercings,  muitas   igrejas,  tanto    tradicionais  como  renovadas,  ainda   apresentam  certa  resistência a  este  gênero musical.

Apesar do preconceito, os  jovens  cristãos  que  escolheram  o  Rock como  um estilo de vida, procuram usá-lo como ferramenta para a propagação do evangelho e,  com isso, muitas  vidas estão  sendo alcançadas. Hoje, já não é  nenhuma  novidade  que,  no meio  evangélico, muitas  bandas  e  cantores  se  consolidaram  com  este ritmo e defendem o estilo  como  uma maneira eficaz de ganhar almas para o Reino de Deus.


O cantor Juninho Afran (foto), guitarrista e vocalista de uma das melhores   bandas   de  Rock   pesado  do  país,  o  Oficina G3,  é   um  dos  que   vivem  essa prática  de  evangelização  através desse rítmo tão polêmico.  Ele afirma  que o  estilo musical não está ligado ao grau de santidade  ou  intimidade  do  cristão   com  Deus. “Vida com Deus não está  relacionada  a  usos  e  costumes,  com  a  cor da roupa e com a posição diante Dele.  Nós  gostamos de  rock’ n’ roll,  assim  como tem gente que curte outros estilos de música”, declarou o cantor.


 

Embora já exista nas igrejas uma enorme  diversidade de ritmos, grande  parte  dos  jovens que   optaram  pelo Rock, como    um  estilo de vida, ainda sofrem   com a resistência dos  pais e dos familiares,  devido a imagem negativa que Rock n` Roll transmite no mundo secular. “Obedecer  as regras é bíblico. Acho que o grande ponto de tudo está aí. Quando o jovem respeita as regras, eledá um testemunho à essas pessoas. Eesse testemunho é o  que  vai fazer  a diferença”, aconselhou Juninho, que disse  já  ter  sofrido discriminação por  causa do seu estilo.

Segundo o cantor, o jovem roqueiro pode mostrar aos pais e à igreja que  ele  tem uma  vida com Deus e é um servo  valoroso,   independente  da sua opção  musical.   Para  Juninho,  esta  atitude fará  com  que  os  pais  confiem  nos  filhos  e   permitam  que  eles  ouçam o Rock. Através  do testemunho, os  pais  irão  dar  mais  atenção  ao  estilo  e  poderão  perceber  que  as músicas também louvam a Deus.

Ao  ser    questionado   sobre  o  uso  de  tatuagens  e  piercings,   o cantor   afirmou   que  apesar  de  alguns integrantes do Oficina G3 usarem estes adereços, o objetivo da banda não é o de fazer apologia a isso. “A gente quer   mostrar     Jesus ,  e   não  usos  e    costumes.      Nem      mesmo   promover    estilos   de      roupas, cabelos, essas coisas.Nossa  razão  é Jesus, e queremos que as pessoas se  aproximem  de Deus   e  sejam íntimos de Dele”, afirmou.

Juninho Afram disse ainda que é  necessário sempre respeitar a opinião dos pais.  “Se  os pais permitem,  tudo  bem,  mas,   se    não,  devemos   respeitá-los,   assim   como   a igreja   a  que   pertencemos.   Precisamos respeitar as autoridades e honrar essas autoridades, sejam nossos pais ou pastores. Isso é bíblico. Como diz a Bíblia: rebeldia diante de Deus, é como pecado de feitiçaria”, concluiu.


Reporter: Juliana Miguel
Contribuição: Leonardo Sousa

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