quinta-feira, 4 de agosto de 2011

SEXO, DROGAS E ROCK AND ROLL

O corpo é para o Senhor e o Senhor é para o corpo. Ora, Deus, que ressuscitou o Senhor, ressuscitará também a nós pelo seu poder. Não sabeis que vossos corpos são membros de Cristo? Não pertenceis a vós mesmos. Glorificai, portanto, a Deus em vosso corpo. (1 Cor 6,13-15.19-20)

Esta exortação, extraída da Sagrada Escritura, é realmente a grande pedra, a maior de todas as que foram colocadas nos sapatos dos que se aventuram a seguir os caminhos de Cristo.

Manter nosso corpo digno de glorificar a Deus através dele implica em opção pela pureza e pureza incide em castidade. Castidade? Em pleno século XXI? Com este fortíssimo apelo sexual em que está mergulhada a sociedade atual?

É, com certeza, coisa de louco. Mas, louco é a melhor definição do cristão para os dias de hoje.

É imprescindível que se esclareça, portanto, para aqueles que quiserem ser, ou insistir em continuar sendo cristãos de fato (e não apenas rotulados como tais) que esta virtude moral tem em vista impregnar de RAZÃO as paixões e os apetites da sensibilidade humana e implica, por conseguinte, num domínio constante de si mesmo e na prática de uma ascese adaptada às idades e circunstâncias da vida.

O cristão verdadeiro é louco por que vive sob um reinado onde a observância de seus valores impede que haja aquelas centenas de milhares de processos que abarrotam as prateleiras dos cartórios judiciais de todo o país, com demandas sobre pensão alimentícia, investigação de paternidade, divórcio, entre outros e não proporciona ao jornalismo carniceiro a chance de mostrar recém nascidos abandonados pelas mães e achados em sacos de lixo ou lugares piores, tão em moda hoje em dia.

Mas, se por um lado, o mundo está mergulhado nesta enorme crise de valores e de instituições, deve-se totalmente ou em grande parte, à decadência dos costumes e preceitos morais tão preconizados pelo cristianismo.

Louvar a Deus através do corpo na concepção salvífica pressupõe uma batalha espiritual fortíssima contra as tentações e a conseqüente abstinência de práticas abomináveis, mas tão vivenciadas como:

- Fornicação (união carnal fora do casamento);
- Prostituição (substituição da dignidade pelo prazer venéreo);
- Estupro (prazer obtido através da violência à intimidade sexual de outra pessoa);
- Masturbação (prazer sexual obtido fora das conjunções carnais);
- Homossexualidade (fechamento do ato sexual ao dom da vida);

E de pragas sociais como:

- Adultério (quebra da aliança feita com Deus e com o cônjuge);
- Aborto (interrupção voluntária da gravidez);
- União livre (recusa em dar forma jurídica e sacramental a uma união marcada pela intimidade sexual);
- Divórcio (rompimento da promessa de viver com o cônjuge até a morte).

Se a observância dos valores cristãos nos remete a uma preocupação moral quanto à preservação do corpo, nos direciona também em relação aos cuidados no aspecto físico relacionado à sua saúde e no que se refere às atitudes e comportamentos sociais.

Desta forma, a virtude da temperança recomenda evitar também toda espécie de excesso, tanto em relação à comida e ao fumo, como principalmente o uso imoderado de álcool e o consumo de drogas entorpecentes.

O Espírito clama por santidade e o sacrifício da Cruz nos dará toda força para entender e viver: sexo só no casamento, drogas só para fins terapêuticos e rock and roll para pregar a obediência a Deus.

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