O nome Matheus significa “dom do Senhor” e por assim ser, recebeu por alimento o “pão da vida e da inteligência” após ter sido chamado, enquanto estava no seu posto de cobrança, para abandonar suas atividades e seguir a Cristo. Imediatamente ofereceu-lhe um banquete e um senhor banquete, digno de uma majestade.
Matheus é de fato o evangelista que nos mostra Cristo como um rei através de sua família e dos seus atos. Logo no início de sua obra, declara que se trata do livro da “Genealogia de Jesus Cristo, filho de David”.
Em seguida comenta como o recém-nascido é adorado pelos magos como rei dos judeus. Depois, tecendo o resto da narração com régios feitos e parábolas do reino, termina com as próprias palavras de um rei que está coroado pela glória da ressurreição. “Foi me dado todo o poder no Céu e na Terra.”
Se examinarmos bem o conjunto de sua redação, reconheceremos portanto, que toda ela respira os mistérios do Reino de Deus. Nada há de espantoso nisto; Matheus tinha sido publicano, lembrava-se de ter sido chamado do serviço público do reino do pecado para a liberdade do reino de Deus, do Reino da Justiça.
Como homem verdadeiramente grato para com o grande Rei que o tinha libertado, serviu, portanto, com fidelidade as leis do Seu Reino.
“Matheus, o Homem” (Mattew the Man) é também o título de uma das faixas do cd “The Book of Kells” da banda inglesa de rock progressivo “Iona”. Vale a pena conferir:
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